11 de set. de 2008

Discriminação no Brasil



No mercado de trabalho existe a preferência masculina. A mulher entrou com muita força de vontade e por necessidade. Na Europa encontramos muitas mulheres em altos cargos e o mais interessante é a difrença na carga horária de trabalho. A discriminação com as mulheres, com os negros e com os deficientes físicos é conhecida por todos. Abaixo tem o trecho de um texto interessante sobre o assunto.


"BRASILIA (Reuters) - Os negros e as mulheres são as principais vítimas do desemprego no Brasil, apontou estudo de três entidades ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta segunda-feira.

Segundo o relatório, que também aponta melhoria nos índices de desemprego do país, desde a década de 1990 o desemprego no Brasil é feminino, jovem, negro e urbano. O estudo também mostra diminuição do trabalho informal, infantil e forçado, além de ter detectado um aumento no nível de escolaridade do brasileiro.

"Se nós somarmos mulheres e negros, nós chegamos a quase 75 por cento da população economicamente ativa do país", afirmou Laís Abramo, diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil.

O relatório "Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente -- A experiência brasileira recente" foi realizado pela OIT em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

No Brasil a taxa de desemprego atinge 8,4 por cento da população, sendo que 12,5 por cento das mulheres negras estão nesta condição. No caso de homens brancos, 5,6 por cento estão desempregados. O rendimento médio mensal também sofre diferenças: negros ganham em média 616 reais por mês, enquanto um assalariado branco ganha 1.157 reais mensais na média..."

(Reportagem de Ana Paula Paiva; Edição de Eduardo Simões)
Fonte: Reuters

Nenhum comentário: